quarta-feira, 9 de setembro de 2009

EXPERIMENTOS


A partir de hoje estaremos postando no blog alguns experimentos que podem ser feitos em Feiras de Ciências ou até em Sala de Aula. Ainda não pudemos testar todos os experimentos que foram retirados de livros didáticos ou sites da internet, por isso se em algum deles o resultado for diferente do esperado anote o resultado e faça um comentário.


A PREPARAÇÃO


Tenha reservado um espaço para trabalhar onde você não atrapalhe ninguém. Alguns experimentos precisam de tempo para observação do que está ocorrendo. Avise às outras pessoas que você está fazendo um experimento naquela área e após terminar limpe tudo.


A SEGURANÇA


Segurança é fundamental. Crianças não devem realizar experimentos químicos sem a supervisão de um adulto. Lave sempre as mãos após realizar as atividades. Não se deve cheirar ou provar nenhum material envolvido na experiência (exceto se for instruído para isso) e não se deve comer ou beber enquanto se trabalha com reagentes químicos.
Se for trabalhar em um laboratório de química, você estará entrando em contato com substâncias potencialmente perigosas. É normal ter a curiosidade aguçada diante de uma série de frascos coloridos de aspectos diferentes e de nomes incomuns, mas é preciso conter essa curiosidade para não colocar em risco a própria segurança. Para minimizar a probabilidade de ocorrência de acidentes e preservar a integridade das pessoas, do meio ambiente, e dos equipamentos, foram estabelecidas algumas normas básicas de segurança que devem ser seguidas à risca durante a realização de qualquer experimento. Para conciliar a segurança com o prazer da experiência, basta manter uma atitude de atenção, responsabilidade e prevenção.

.Nunca trabalhar sozinho no laboratório;
.Usar sempre avental, que deve ser branco, de algodão, de mangas compridas e até os joelhos;
.Manter os cabelos, quando forem compridos, devidamente amarrados;
.Usar sapatos fechados;
.Usar óculos de proteção, luvas apropriadas e máscara sempre que as situações assim o exigirem;
.Não fumar, nem comer ou beber nada no laboratório;
.Lavar as mãos com frequência durante o trabalho laboratorial; proteger as feridas expostas e evitar o manuseio dos aparelhos elétricos com as mãos úmidas;
.Pesquisar as propriedades físicas e a toxicidade das substâncias que serão utilizadas antes de iniciar o experimento;
.Não deixar frascos de reagentes abertos;
.Evitar qualquer contato dos reagentes com a pele;
.Usar a capela em experiências em que ocorre a liberação de gases ou vapores;
.Sempre que for necessário diluir um ácido concentrado, devemos adicionar lentamente e sob agitação o ácido sobre a água, nunca o contrário;
.No aquecimento de um tubo de ensaio contendo qualquer substância, não voltar a extremidade aberta do tubo para si ou para outra pessoa próxima;
.Não jogar nenhum material sólido dentro das pias;
.Nunca provar ou cheirar diretamente soluções ou substâncias utilizadas na experiência;
.Nunca pipetar líquidos com a boca, usando para isso aparelhos apropriados, como pêra e macrocontrolador de pipetas (a única exceção é a água destilada);
.Após o experimento, cuidar da limpeza da bancada e da aparelhagem utilizada;
.Ácidos e bases (mesmo diluídos) devem ser manuseados com muito cuidado. Se tocarem a pele, lave o local demoradamente com água corrente e em seguida com um antídoto: para bases use vinagre ou suco diluído de limão e para ácidos use solução de bicarbonato de sódio;
.Se a área do corpo atingida pelo reagente for muito grande, utilize o chuveiro de segurança. Se atingir os olhos, utilize o lava-olhos demoradamente e em seguida procure um médico;
.Em caso de acidente, por mais insignificante que pareça, comunique imediatamente ao responsável.


A LIMPEZA


Em procedimentos experimentais, particularmente em análises qualitativas ou quantitativas, para que se obtenha resultados satisfatórios, é fundamental que o material utilizado esteja limpo e seco.
Procedimentos inteiros ou reações químicas podem ser alteradas, a partir de um simples tubo de ensaio ou bastão de vidro mal lavado, comprometendo assim os resultados esperados. Além disso, é comum a inutilização e o desperdício de grandes quantidades de reagentes químicos e recursos financeiros como conseqüência de um trabalho desleixado.
Deve-se sempre evitar, de forma meticulosa e intransigente, que sejam guardados ou usados materiais ou vidraria “suja”, lascada ou rachada. Deve-se particularmente lembrar que, ao contrário do que se imagina, a maioria das reações químicas são lentas e, um material ao ser guardado sujo com resíduos de produtos químicos, provavelmente será corroído lentamente por eles ou poderão ocorrer diversas combinações indesejáveis. Depois de secos, deve-se ainda guardar os materiais em local isento de umidade e poeira.
De maneira geral, para a limpeza comum da vidraria usa-se uma solução de água com sabão ou detergente isento de corantes. Existem casos em que as sujeiras são resistentes à limpeza com água e detergente (primeiramente realizada a frio e, se necessário, a quente), constituindo-se muitas vezes no que costumamos chamar de manchas, aderências ou incrustações.
Nas aderências ou incrustações, deve-se procurar retirar mecanicamente a maior parte da sujeira, sempre cuidando para não danificar o aparelho, usando espátula, abrasivos suaves como areia fina ou saponáceo (alguns saponáceos já contém cloro), antes de partir para um ataque químico de resíduo.

Um comentário:

  1. Adorei este blog, vou recomendar aos amigos educadores. Valeu!

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