sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DESCOBERTO NOVO ANEL DE SATURNO

Galileu Galilei , no ano de 1610, foi o primeiro a identificar os anéis coloridos de Saturno com um telescópio. 400 anos depois, o telescópio espacial Spitzer localizou um novo cinturão orbitando a 27º do plano principal de anéis. Suas bordas começam a cerca de seis milhões de quilômetros do planeta, e sua largura é de 12 milhões de quilômetros.


Novo anel de Saturno é, de longe, o mais largo dos muitos que envolvem o planeta. O cinturão é tão espesso que sua altura é cerca de 20 vezes o diâmetro do planeta, chegando a mais de dois milhões de quilômetros.
Se pudéssemos enxergá-lo, ele apareceria no céu como duas Luas cheias, uma de cada lado de Saturno. Considerando que o planeta está a mais de 11 bilhões de quilômetros da Terra, enquanto a Lua se encontra a pouco mais de 380 mil, dá para ter uma ideia de seu tamanho.
Além de refletir muito pouca luz, a fina camada de partículas de gelo e poeira que constitui o anel é muito difusa, e se estende em direção ao planeta e ao espaço.
Por isso, ele só pode ser localizado graças ao uso de lentes infravermelhas que conseguem captar objetos frios - a temperaturas como os -193º C em que se encontra o anel.
A recém divulgada descoberta pode explicar alguns mistérios a respeito das Luas de Saturno. Phoebe, uma das mais distantes, gira em direção contrária à de todos os sete anéis já conhecidos e à maioria das outras luas. Agora, sabe-se que ela é a provável fonte do material que constitui o novo cinturão, e que circula dentro dele e na mesma direção.
Já outro satélite natural de Saturno, Iapetus, intrigava pesquisadores por sua aparência estranha: um lado brilhante e o outro muito escuro. Com os dados de que o novo anel circula em direção contrária à de Iapetus, é possível supor que um pouco de seu material escuro atinge a superfície gelada da lua, se prendendo a ela.

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