Atualmente avançadas técnicas de engenharia genética possibilitam a manipulação da base molecular da vida, os genes, de forma a obter organismos vivos contendo material genético de outros organismos vivos. São os transgênicos, ou organismos genéticamente modificados (OGM).
Um gene (segmento de DNA que, combinado com outros genes, determina a composição das células), possui uma composição química que vai determinar o seu comportamento. Como isso é passado de geração em geração, a descendência herda estes traços de seus pais. Desenvolvendo-se constantemente, os genes permitem que o organismo se adapte ao ambiente. Este é o processo da evolução. A engenharia genética utiliza enzimas para quebrar a cadeia e DNA em determinados lugares, inserindo segmentos de outros organismos e costurando a seqüência novamente. Usando uma técnica que permite cortar genes de uma determinada espécie e colá-los em outra, os cientistas criam organismos totalmente novos com características específicas, com combinações inatingíveis pelos processos naturais: planta com bactéria, animal com inseto, bactéria com vírus, etc.
Pode-se, com essa tecnologia, inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou bactérias em milho e assim por diante.
Pode-se, com essa tecnologia, inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou bactérias em milho e assim por diante.
Embrião transgênico de um camundongo |
De acordo com o Greenpeace desde o início da utilização dos transgênicos em larga escala, em 1997, apenas 3 tipos foram adotados comercialmente: os trangênicos para resistir a um determinado agrotóxico; os transgênicos criados para terem propriedades inseticidas; e os transgênicos que combinam essas duas características. Muitas pessoas acreditam que os OGM foram criados para produzir mais, ou para ter mais nutrientes, ou ainda para resistir a chuvas, secas e temperaturas extremas. No entanto, depois de mais de 10 anos da primeira plantação comercial de transgênicos, nada disso se confirmou. Essas variedades até foram estudadas em laboratório, mas nunca chegaram a ser comercializadas.
Entre os principais problemas ambientais relacionados aos transgênicos está a contaminação genética, que acontece quando plantas transgênicas cruzam com plantas convencionais e se sobrepõem, causando uma perda da diversidade genética da espécie. Isso já aconteceu com o milho no México, por exemplo. Variedades que vinham sendo melhoradas há séculos pelos agricultores foram perdidas quando tiveram contato com o milho transgênico. Além disso, os OGM também podem aumentar o uso de agrotóxicos. A soja da Monsanto, por exemplo, foi feita para ser resistente a um único pesticida. Após alguns anos usando sempre o mesmo produto, o agricultor começa a ter problemas para matar as ervas daninhas, que passam a ficar mais fortes e resistentes. Para acabar com esse problema, ele é obrigado a aplicar o veneno mais vezes e em quantidades cada vez maiores. E isso significa que mais agrotóxico será depositado no solo e na água ao redor da lavoura. Alimentos transgênicos contendo genes que conferem resistência à antibióticos podem provocar a transferência desta característica para bactérias existentes no organismo humano, tornando-as uma ameaça sem precedentes à saúde pública. Cobaias alimentadas com transgênicos têm apresentado alterações em seu sistema imunológico e em vários órgãos vitais. Alergias alimentares podem aparecer como decorrência da introdução de genes estranhos nos alimentos que passam a apresentar novas proteínas, enquanto substâncias tóxicas existentes em quantidades inofensivas nos alimentos podem ter sua ação potencializada. Outras substâncias benéficas, inclusive que protegem contra o câncer, podem ser diminuídas. Finalmente, há evidências científicas da ação cancerígena dos atuais níveis de resíduos de glifosato permitidos pela legislação americana, enquanto a multinacional Monsanto está pedindo que se multiplique por três o nível de resíduos permitido na soja transgênica resistente a este insumo.
Fotomontagem indicando as consequências da modificação genética. |
todo mundo fala de transgenicos, mas esquecem que frango, chester, bruster e tender, entre outros, não existem na natureza... viva o veganismo. www.carnenuncamais.wordpress.com
ResponderExcluirMuito bom o texto. Outro problema dos transgênicos é a falta de testagem adequada para entender as consequências de seu plantio nos ambientes naturais. Como a tecnologia usada na sua produção é muito cara e vem sendo fianciada por laboratórios privados, eles são avidamente lançados no mercado, sem se ter uma previsão dos efeitos a longo prazo, que necessitariam de plantio em ambientes controlados por, pelo menos, uns 10 anos.
ResponderExcluirPessoalmente prefiro os produtos orgânicos.
frango não existe na natureza?
ResponderExcluirnossa...
A Engenharia Genética ainda não está sendo levada tão a sério como deveria, apesar de muitas expectativas os cientistas que trabalham nesse ramo não tem apoio para que possam fazer sua pesquisas adequadamente,sendo comparada muitas vezes por religiosos tradicionalistas até como "Alquimia" XD
ResponderExcluirToda ciência ajuda ou destroi ou os dois a humanidade acredito que se essa fosse levada a sério seria como da vinci estudando a anatomia teriamos 100~1000 anos de avanço científico.
^^ mu
oiiiiiiiiiiiiiiiii
ResponderExcluireu axo ki os alimento trangenicu eh mto gostosdo, eu assisto rbd e vcs
ResponderExcluir